Colégio Estadual Prof. Edilson
Souto Freire
Monte Castello
Alunas: Layla Santa Clara
Débora Santos
Jénifer Lopes
Alane Conceição
Dias D´Ávila – BA
2015
TEMA: Lugar Ideal
PAÍS: Itália
CIDADE: Verona
CONTINENTE: Europeu
Coordenadas:
Postagem de Geografia
Postagem de Geografia
Latitude: 45°26’10.91 Norte
Longitude:10°59’03.61 Leste.
·
Fuso horário:
Fuso horário padrão: UTC/GMT +1 hora
Hora de Verão: +1 hora
Diferença de fuso horário atual:
UTC/GMT 2 horas
Abreviatura do fuso horário: CEST.
·
Características geográficas:
Área (em km²):
206,63
Densidade Demográfica (habitantes por
km²): 1182 hab./km²
Administração:
Temperatura média anual: 13.2 °C. A
Clima: clima temperado húmido
População: 265,083habitantes
Altitude: 59 metros
• Clima
O clima é quente e
temperado em Verona. Em Verona existe uma pluviosidade significativa ao longo
do ano. Mesmo o mês mais seco ainda assim tem muita pluviosidade. O clima é
classificado como Cfa de acordo com a Köppen e Geiger. Verona tem uma
temperatura média de 13.2 °C. A pluviosidade média anual é 787 mm.
Economia
Em Verona e na sua região metropolitana
se encontram inúmeros distritos produtivos, a evidenciar a multisetorialidade
que diferencia a economia da província e da cidade de Verona, a qual se divide
igualmente entre indústria, comércio, artesanato, serviços, agricultura (em
modo particular na província) e turismo. A economia do território veronês é
constituída, sobretudo de pequenas e médias empresas (não faltando, contudo,
grandes empresas), para as quais tem um papel importantíssimo o interporto de Verona
na triagem do comércio internacional.
Vulcão em atividade - Como previsto, o ataque
começou às 6 horas da manhã. O Batalhão Uzeda seguiu pela direita, o Batalhão
Franklin na direção frontal do Monte e o Batalhão Sizeno Sarmento aguardava,
nas posições privilegiadas que alcançara durante a noite, o momento de
juntar-se aos outros dois batalhões. Pelo plano Encore, os brasileiros deveriam
chegar ao topo do Monte Castelo às 18 horas, no máximo - uma hora depois do
Monte Della Torracia ser conquistado pela 10ª Divisão de Montanha, evento
programado para as 17 horas. O 4º Corpo estava certo de que o Castelo não seria
tomado antes que Della Torracia também o fosse. Ofensiva infrutífera -
Em 5 de dezembro, o general Mascarenhas recebe uma ordem do 4º Corpo:
"Cabe à DIE capturar e manter a crista do Monte Della Torracia - Monte
Belvedere." Ou seja, depois de duas tentativas frustradas, Monte Castelo
ainda era o objetivo principal da próxima ofensiva brasileira, marcada pelo
comandante para dali exatamente uma semana. Mas 12 de dezembro de 1944 acabaria
sendo, desafortunadamente, o dia mais aziago da Força Expedicionária Brasileira
no Velho Mundo.
Com as mesmas condições meteorológicas da investida
anterior, o 2º e o 3º batalhões do 1º Regimento de Infantaria fizeram,
inicialmente, milagres. No flanco sinistro, os pracinhas subjugaram Zolfo, a
somente 200 metros do cume; ao centro, alcançaram Abetaia, ante-sala do Monte
Castelo. Entretanto, enfrentando pesada artilharia alemã, mais de 20
brasileiros foram ali abatidos. Mais uma vez, a ofensiva fora infrutífera, e,
pior, causara baixas de 150 homens. A lição serviu para reforçar a convicção de
Mascarenhas de que Monte Castelo só seria tomada dos alemães se toda a divisão
fosse empregada no ataque - e não apenas alguns batalhões, como vinha ordenando
o 5º Exército.
Como o inverno chegasse antecipadamente, cobrindo
de neve toda a frente italiana, o general Clark voltou atrás na determinação de
chegar a Bolonha antes do Natal. Os pracinhas, assim, entravam em recesso: um
compasso de espera de dois meses e dez dias, tenso, tedioso e, principalmente,
frigidíssimo. O gelo só se quebrou em 19 de fevereiro de 1945, quando o comando
do 5º Exército determinou o início da nova ofensiva que colocaria as tropas
aliadas - incluindo a 1ª DIE - para além do vale do Pó, até as fronteiras da
França.
Pelo plano americano - batizado de Encore,
ou "bis" -, novamente os pracinhas teriam como missão expulsar os
alemães do Monte Castelo. Desta vez, porém, a tática de força total contra os
tedescos, apregoada por Mascarenhas, foi aceita pelos caciques do 4º Corpo de
Exército. E, assim, em 20 de fevereiro as tropas da Força Expedicionária
Brasileira apresentaram-se em posição de combate, com seus três regimentos
prontos para partir rumo a Castelo. À esquerda do grupamento verde-amarelo,
caminharia a 10ª Divisão de Montanha estadunidense, famigerada tropa de elite,
que tinha como responsabilidade tomar o Monte Della Torracia e garantir, dessa
forma, a proteção do flanco mais vulnerável do setor.
Entretanto, às 17h30, quando os primeiros soldados
do Batalhão Franklin do 1º Regimento pisaram no cume do Monte Castelo, os
ianques ainda não haviam dobrado a resistência alemã. Só o fariam noite
adentro, quando os pracinhas há muito já haviam completado sua missão, e
começavam a tomar, no vértice do Castelo, as trincheiras e casamatas
recém-abandonadas pelos tedescos.
Para finalmente alcançar a esperada vitória, os
três batalhões brasileiros coordenaram-se à perfeição; deve-se também creditar
uma grande parcela do sucesso da investida à Artilharia Divisionária. Comandada
pelo general Cordeiro de Farias, fez do cume do Monte Castelo, entre as 16h e
17h do dia 22, um verdadeiro vulcão em atividade, com bombardeios precisos que
atarantaram os alemães.
Para o Coronel Manoel Thomaz Castello Branco,
oficial de comunicações do 1º Regimento de Infantaria da Força Expedicionária
Brasileira, a tomada de Monte Castelo foi mais do que só uma manobra militar
bem-sucedida. "Com a conquista de Monte Castelo, esse sedento feito, a FEB
saldou um de seus mais sérios compromissos na Itália, pelos aspectos morais que
encerrava. O Monte Castelo já não era mais um simples objetivo a conquistar,
mas um desafio a enfrentar e uma vingança a executar, cujo desfecho ou seria a
consagração apoteótica ou a ruína acabrunhadora." Orgulhosamente, ficamos
com a primeira opção.
Monte Castello
Postagem de Historia
No raiar de novembro de 1944, a 1ª Divisão
Expedicionária do Exército (DIE) desviou-se da frente do rio Serchio, onde
vinha combatendo havia dois meses, para a frente do rio Reno, na cordilheira
apenina. O novo QG Avançado do General Mascarenhas de Moraes, em Porreta-Terme,
era cercado por montanhas subjugadas pelos alemães, em um raio de 15
quilômetros. As posições privilegiadas dos inimigos submetiam os brasileiros a
uma vigilância diuturna, dificultando qualquer movimentação. Para piorar, o
inverno prometia ser rigoroso. Além do frio tiritante, as chuvas transformaram
as estradas, açoitadas pelos aviões aliados, em verdadeiros mares de lama
O General Mark Clark, comandante das Forças Aliadas
na Itália, pretendia seguir sua marcha com o 4º Corpo de Exército rumo a
Bolonha antes que os primeiros flocos de neve começassem a cair. Entretanto,
não poderia fazê-lo sem primeiro dominar o cume que, dentre todos os ocupados
pelos tedescos, se destacava por sua localização estratégica: o Monte Castelo.
Coube, então, aos brasileiros a responsabilidade de brigar pelo setor quiçá
mais ingrato de toda a frente apenina. Havia só um problema: a 1ª DIE era uma
tropa ainda verde para um combate daquela magnitude. Mas como Clark desejava
conquistar Bolonha antes do Natal, o jeito era amadurecer tentando.
Assim, em 24 de novembro, o Esquadrão de
Reconhecimento e o 3º Batalhão do 6º Regimento de Infantaria da 1ª DIE
juntavam-se à Força-Tarefa 45 dos Estados Unidos para a primeira investida por
Monte Castelo. No segundo dia de ataques, tudo indicava que a operação seria
exitosa: soldados americanos chegaram até a alcançar a cúspide do Castelo,
depois de tomarem o vizinho Monte Belvedere. Contudo, em uma contra-ofensiva
poderosa, os homens da 232ª Divisão de Infantaria germânica, responsável pela
defesa de Castelo e do Monte Della Torracia, recuperaram os pontos perdidos,
obrigando pracinhas e ianques a abandonar as posições já conquistadas - com
exceção do Monte Belvedere.
O segundo ataque a Monte Castelo, em 29 de
novembro, seria quase em sua totalidade obra da 1ª DIE - com três de seus
batalhões - contando apenas com o suporte de três pelotões de tanques
americanos. Todavia, um imprevisto ocorrido na véspera da investida
atrapalharia os planos: na noite do dia 28, os alemães recuperaram o Belvedere,
defenestrando os estadunidenses da montanha e deixando descoberto o flanco
esquerdo da tropa agressora. O comando da DIE chegou a pensar em adiar a
hostilidade, mas, como as tropas já estivessem em posição de ataque, a
estratégia foi mantida. Às 7 horas, uma nova tentativa seria efetuada.
As condições do tempo, porém, eram catastróficas
para a ofensiva: chuva e céu encoberto impediam o auxílio da força aérea, e a
lama praticamente inviabilizava a participação dos tanques. O grupamento do
general Zenóbio da Costa até teve um bom início, mas o contra-ataque tedesco
foi violento. Os soldados alemães dos 1.043º, 1.044º e 1.045º Regimentos de
Infantaria barraram os avanços dos pracinhas. No fim da tarde, os dois
batalhões brasileiros voltaram à estaca zero.
O Texto não está com as normas da ABNT, nem em formato de artigo.
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